1984
2 de setembro de 2015 Giovanna Bartucci

  Um traço comum tanto a Nós (1921), quanto a Admirável mundo novo (1932), e que tomará um rumo diferenciado em 1984 (1949) à medida que se acentua, diz respeito à caracterização da autoridade. Como Yevgeny Zamyatin (1884-1937) já havia sugerido, o totalitarismo nega o indivíduo ao conceber que a…

Engrenagens de um relógio de bolso/pulso
12 de agosto de 2015 Giovanna Bartucci

  A representação de uma sociedade alienante na era da linha de montagem, onde não há mais lugar para o acaso – a “era de nosso Ford”, presente em tantas distopias –, também explicita as consequências emocionais e psíquicas associadas a tais experiências, sobretudo no que se refere à constituição…

5 de agosto de 2015 Giovanna Bartucci

  Também Admirável mundo novo (1932), obra de Aldous Huxley (1894-1963) publicada quase uma década após o lançamento em língua inglesa do romance Nós (1921) de Yevgeny Zamyatin (1884-1937), descreve uma sociedade totalitária fascinada pelo progresso da ciência e certa de poder manter-se estável por meio da oferta de felicidade aos…

nós-e-as-revoluções-infinitas
29 de julho de 2015 Giovanna Bartucci

  Um marco literário pouco conhecido entre nós, o romance de Yevgeny Zamyatin (1884-1937) antecipa os celebrados Admirável mundo novo (1932) e 1984 (1949), de autoria de Aldous Huxley (1894-1963) e George Orwell (1903-1950), respectivamente. Nascido na Rússia, em 1884, exilado de seu país durante o regime totalitário de Joseph Stalin…

Luta
22 de julho de 2015 Giovanna Bartucci

  Abdicando da distinção entre os termos “cultura” e “civilização” – na medida em que é por meio da apropriação do conjunto de produções humanas, tanto sociais quanto culturais (Kultur), que o sujeito realiza a sua formação pessoal (Bildung) –, Sigmund Freud (1856-1939) parece ter tido razão. O desenvolvimento da…

Rene Magritte Golconde 1953
1 de julho de 2015 Giovanna Bartucci

  Com efeito, na atualidade há, presente na cultura, uma demanda por “orientação”, “compartilhamento”, em última instância, por um “olhar” (onisciente) do outro que aponta para uma experiência de insuficiência do sujeito em relação a si mesmo. Evidente também em nossa clínica cotidiana, ainda que de maneira distinta que em…